O Gartner, uma das importantes instituições de tecnologia do mundo, define a TI bimodal como “a prática de gestão de dois estilos distintos, mas coerentes de trabalho: uma voltada para a previsibilidade; a outra sobre a exploração” aplicada ao ambiente da tecnologia da informação.
Trata-se, em uma visão mais aprofundada, da junção da TI tradicional com a chamada “TI de oportunidade”. Ou seja, a TI que cria novos modelos de negócio a partir da adoção e tendências que influenciam a construção de soluções. Sobretudo no que diz respeito à tecnologia digital.
Agora, você já parou para pensar em como a TI bimodal pode contribuir para a inovação dentro de uma empresa? É sobre isso que conversaremos ao longo deste artigo. Acompanhe!
A TI bimodal surge da necessidade de inovar
É preciso continuar criando soluções para suportar o ambiente de negócios. Além também de ser necessária criação de aplicações que tornem as organizações mais ágeis e flexíveis.
E isso é feito por meio da conectividade e do aproveitamento da quantidade de dados que são gerados diariamente pelas empresas e pelo mercado como um todo. Como por consumidores por meio das redes sociais e aplicativos; serviços financeiros etc.
A TI bimodal surge para ampliar o poder estratégico das empresas. Isso através do aproveitamento do tradicional e da inclusão das novidades tecnológicas. Além da necessidade de inovar e seguir gerando competitividade e valor.
É dizer: ao mesmo tempo em que destinam esforços, capital intelectual e humano, na operação tradicional, por meio das novas tecnologias e serviços baseados em computação em nuvem, big data, internet das coisas, mobilidade etc. as empresas também podem agora ter equipes focadas na inovação.
A TI bimodal está se consolidando na América Latina
E isso é perceptível nas estatísticas. Para se ter uma ideia, de acordo com a consultoria IDC, até o final de 2016, as empresas da América Latina devem investir mais de 139 bilhões de dólares em soluções e serviços baseados na chamada Era da Transformação Digital — o que equivale a 3% a mais do que foi investido em 2015, mesmo neste momento em que a maioria dos países da região enfrenta crises econômicas.
Cada vez mais, as empresas realmente antenadas com os movimentos do que já é considerada a quarta revolução industrial estão investindo em múltiplos canais (omnichannel), na realidade virtual e em outras tecnologias disruptivas para melhorar a experiência do consumidor; também em análise de dados para verificar padrões de comportamento e tomar decisões mais acertadas para o lançamento de novos produtos, entre outras finalidades.
A IDC afirma que 45% das companhias latino-americanas planejam ampliar seus esforços em mobilidade até o final deste ano. O que demonstra uma forte evolução na cultura corporativa da região.
TI bimodal e inovação: um casamento em movimento
Por fim, a correlação entre a TI bimodal e a inovação pode ser definida como a viabilização de dois ambientes de TI: o tradicional e o disruptivo.
Estas duas forças trazem flexibilidade e agilidade aos projetos. Isso ao mesmo tempo em que criam as condições para um ambiente de testes, prototipação e experimentação. Enfim, tudo que é preciso para que a inovação aconteça.
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