Disaster Recovery: entenda o que é e como fazê-lo
Por mais abrangentes que as políticas de segurança digital e de governança de TI de uma empresa sejam, falhas operacionais podem acontecer a qualquer momento.
Por exemplo, equipamentos de hardware podem parar de funcionar após quedas de energia e dados podem ser removidos após uma falha de sistema.
Nesse cenário, a companhia deve contar com um conjunto de estratégias que auxiliem na recuperação rápida dos serviços e diminua o impacto causado pelas ocorrências, o chamado Disaster Recovery Plan.
Este conjunto de medidas tomadas em caso de problemas é fundamental para que falhas não causem um grande impacto no negócio. Quer saber mais sobre ele? Então, veja o nosso post de hoje!
O que é Disaster Recovery Plan?
Também chamado de DRP ou Plano de Contingência, o Disaster Recovery Plan consiste em uma documentação utilizada por empresas para diminuir o impacto causado por falhas operacionais e outros problemas que podem afetar o funcionamento das atividades ligadas à infraestrutura de TI corporativa.
Ele pode ser utilizado em eventos extremos como falhas de hardware em um conjunto de servidores após uma queda de energia). O objetivo é mitigar os efeitos da ocorrência e restaurar o máximo de serviços de TI no menor tempo e da melhor maneira possível. Portanto, essa documentação deve ser conhecida por todos os profissionais de TI.
Como o Disaster Recovery Plan é estruturado?
Tipicamente, o DRP é formulado pelo gestor de TI com um conjunto de medidas feitas para prevenir problemas, contingenciar o impacto causado por uma falha e restaurar os serviços rapidamente. Em geral, tais rotinas são divididas em três fases:
- Programa de Administração de Crise;
- Plano de Continuidade Operacional;
- Plano de Recuperação de Desastres.
Juntas, as medidas descritas em cada uma dessas fases terão como objetivos atender a uma série de requisitos, das quais podemos destacar, por exemplo:
- criar um ambiente de TI seguro e confiável;
- diminuir os prejuízos causados por desastres;
- identificar sistemas críticos e prioritários;
- rastrear vulnerabilidades;
- garantir que a distribuição de tarefas, em caso de desastre, seja feita de maneira eficaz;
- reduzir o tempo necessário para a retomada das atividades.
Quais as principais etapas de implementação de um DRP?
A criação de um DRP envolve várias etapas nas quais técnicos e gestores de TI:
- avaliarão a infraestrutura de TI do negócio,
- definirão estratégias em conjunto com outros setores
- e avaliarão a melhor forma de prevenir grandes problemas.
Nesse sentido, podemos destacar como principais etapas de implementação de um Disaster Recovery Plan:
- planejamento de atividades e definição de metas;
- avaliação da infraestrutura de TI em busca de vulnerabilidades;
- definição das exigências de cada área;
- criação de rotinas de teste e treinamentos;
- definição de rotinas de manutenção de hardware;
- implementação e teste de eficiência do Disaster Recovery Plan.
De fato, quando bem implementado, o DRP será uma ferramenta para momento em que todas as políticas de governança de TI falham, se for articulando com outras políticas, como as de backup, ele ajudará a criar um ambiente de trabalho eficaz.
Enfim, o Disaster Recovery Plan é crucial para que empresas consigam ter uma infraestrutura de TI confiável. Além de terem equipamentos e sistemas que possam ser recuperados rapidamente. Assim, o empreendimento poderá atender a um número maior de pessoas sem enfrentar problemas graves.
Agora é a sua vez: quais são as suas práticas para tornar a sua empresa preparada para enfrentar problemas? Deixe o seu comentário!